Mamy, descobri o mistério dos brincos!

Oi mamy, tudo bem?

Sei que você está aí curtindo suas mini férias na Grécia, porém, preciso da sua atenção
por alguns minutos porque acredito ter descoberto o tesouro do mistério dos brincos.
Sim, considerava um mistério pois sempre quando digo às pessoas que trabalhamos com
joias para bebês a primeira inquietação que surge é: você já descobriu o milagre para
que meu bebê evite perder os brincos?

E acho que descobri.

Fiquei pensando primeiramente que a causa era do descuido dos bebês, por brincarem
demais ou se mexerem demais, porém faz pouco sentido colocar todas essa carga em
seres tão inocentes que ainda pouco sabem das racionalidades deste mundão – concordo
que em alguns casos a causa pode ser essa, porém passei a me conscientizar sobre os
sinais que esses bebês poderiam estar emanando, até porque até uma certa idade a
maioria deles tem pouca habilidade para se comunicar de forma verbal.
Brincos dificilmente saem andando sozinhos.

E se eles se perdem é porque tem alguém “cutundo” e se este alguém está “cutundo” é
porque algo está incomodando, faz sentido?

E isso me leva acreditar que existem 5 motivos racionais pelos quais todos esse brincos
são perdidos e talvez a causa maior seja a falta de conhecimento dos pais.

1. Momento Certo

Frequentemente vejo inúmeros pais adornando seus filhos da maneira que eles querem,
porém, será que os bebês realmente estão confortáveis em vestir ou usar aquilo que os
pais querem? Acredito que aí mora o primeiro ponto de observação. Seu bebê esta
confortável em usar um par de brincos? Ou uma roupinha? Ou um sapato? Se eles
estiverem confortáveis, ótimo. Caso contrário vamos para o segundo ponto.

2. Autenticidade do Ouro

Infelizmente nem todas as empresas do nosso setor são como nós mãe, inúmeras
comercializam ouro abaixo de 18 kt – 75% ouro puro mais 25% de liga – por esse
motivo que faço tanta questão que todas as joias da S. Stein Baby sejam fornecidas por
fabricantes com o selo da Amagold, aquele selo nacional que garante a autenticidade do
ouro oficial do Brasil.
E por incrível que pareça já ouvi dizer que existem muitas empresas, inclusive bem
famosas, que vendem brincos com a base em ouro, aquela que fica na parte superior do
lóbulo e o pino ou as tarraxa folheadas à ouro, isso é muito triste de ouvir.
Triste pois as bijuterias folheadas à ouro no Brasil tem o preparo com o níquel, um tipo
de elemento causador de irritabilidade na pele, o que gera inflamações e muitas alergias.

3. Joia certa para o tamanho do bebe certo

Vejo muitos bebês usando joias enormes, tá certo que nós queremos que nossos bebês
fiquem lindos e vistosos, porém é importante que compreendamos as fases. Brincos
maiores para idades maiores.
É muito importante que os pais respeitem a proporção das joias com a realidade dos
bebês.
O básico para um bom brinco, já que estamos falando deles, é observar o comprimento
e espessura do pino e verificar se a tarraxa é aquela com forma de cápsula (fundo em
ouro onde o pino não encosta na pele do bebê) e de pressão, o que garante a melhor
fixação. E você vai amar saber: as tarraxas originais foram criadas pelo avô da Carol
Mantovani e até hoje eles mantém o segredo de produção mesmo que a invenção tenha
acabado a patente, ou seja: todos fazem mas ninguém faz como eles. Acho o máximo
saber que foi um brasileiro que criou essa solução usada hoje em dia no mundo inteiro!

4. Tarraxas
Já que estamos falando de tarraxas vou te dizer um erro básico e clássico que aprendi
com a Carol. As tarraxas são feitas sob medida para os brincos, principalmente os
brincos de bebês que tem a espessura dos pinos mais finas e delicadas. Acontece que
muitos pais na correria do dia a dia trocam os brincos e mantém as mesmas tarraxas e
isso faz com que o silicone interno que está dentro da tarraxa passe a lacear e aí
naturalmente quando quiserem voltar a usar os brinco originais as tarraxas estarão
frouxas, meio obvio né? E eu aprendi isso só agora. Mas, que bom né? Sempre podemos
aprender algo todos os dias.

5. Alergias e Cicatrização

Por último acho bem relevante falarmos sobre as alergias e a cicatrização. Em um
mundo atual onde todo mundo é alérgico à tudo acredito que seja importante observar se
o bebê realmente pode usar ouro e recomendo sempre que o primeiro furo seja com
joias em metais nobres como o ouro ou platina e é essencial que os pais dobrem a
atenção à escolha do estabelecimento onde irão furar as orelhas dos bebês. Existe uma
certificação da Anvisa que autoriza os lugares corretos.

Eu particularmente evito recomendar qualquer joia folheada para o primeiro furo,
mesmo as “folheadas à ouro puro”, pois normalmente essas joias são com metais menos
nobres com ligas menos cuidadas e que podem vir à causar pequenos probleminhas.
Sobre a cicatrização li que o ideal é deixar o mesmo brinco por pelo menos 8 semanas e
sempre higienizar as orelhas dos bebês com anti séptico ou álcool 70% para que evite as
inflamações.

Bom, acho que é isso, você concorda comigo?
Te amo, aproveite por aí.
Stephanie